Quantos anos você tem? Está casado? Você está planejando engravidar ou gostaria de ter filhos?
Informações sobre a vida privada dos candidatos ao determinado emprego, não são importantes para avaliar as capacidades e potenciais. Portanto, essas perguntas não devem ser feitas em uma entrevista de emprego, pois violam o princípio da igualdade.
No entanto, em um processo de seleção, é prática comum que esses dados sejam exigidos. Este artigo explica 6 perguntas comuns que não devem ser feitas em uma entrevista de emprego!
Quantos anos você tem?
A idade não é um ponto relevante para realizar um trabalho. Se o cargo específico exige uma determinada idade, deve ser indicado antes e se deve argumentar muito bem o porque só essa faixa etária pode candidatar-se para aquele determinado cargo, visto que apelar a idade para escolher ou não uma pessoa para um emprego é discriminatório.
Qual é a sua situação civil ou familiar?
Você é casado ou divorciado? Muitas vezes em entrevistas de emprego, embora pareça incrível, o candidato/a é questionado/a sobre as relações familiares e sociais e até sobre a orientação sexual do candidato/a.
E, além do fato de poder ser um ato discriminatório, é muito incómodo para o candidato/a, que não deve responder a nenhuma questão íntima ou que se enquadre na sua esfera privada.
Você está grávida ou pretende ter filhos?
Esta questão nada tem a ver com a relação de trabalho e implica discriminação contra as mulheres, uma vez que parece pressupor que se decidir ter um filho a situação na empresa será mais difícil e diferente.
É uma questão ilegal e passível de denúncia, à qual é possível da candidata recusar-se a responder, indicando estas duas características.
Qual é a sua nacionalidade?
Qualquer pessoa tem o direito de trabalhar no Brasil se residir legalmente no país. Se perguntarem sobre a origem, nacionalidade ou onde cresceu, a empresa pode ser objeto de ação judicial por discriminação.
Qual é a sua religião?
Essa pergunta é uma das mais complicadas para serem respondidas durante um processo seletivo, mas que muitos ainda realizam esse questionamento ao entrevistado.
Ser cristão, judeu, muçulmano ou ateu não afeta o desempenho no trabalho. Crenças religiosas pertencem ao domínio de privacidade da pessoa, portanto, não há razão para responder essas perguntas.
Qual é o seu posicionamento quanto a questões políticas?
Saber a opinião política também é irrelevante para o trabalho e faz parte da esfera íntima de cada cidadão, então não se deve fazer esse tipo de pergunta para o candidato.
Quer ter acesso a mais conteúdo e informações exclusivas sobre Recursos Humanos, acesso o nosso site e fique por dentro!